Sistemas compactos que integram tecnologia de Lamas Ativadas, regime de Baixa Carga, num reator descontínuo em tipologia SBR (Sequencing Batch Reactor). O processo de tratamento por lamas ativadas em sistemas descontínuos caracteriza-se principalmente pelo facto do arejamento e a decantação de lamas se processarem sequencialmente, de forma cíclica, no mesmo reservatório, com a particularidade de dispensar a tradicional recirculação de lamas biológicas do decantador secundário para o tanque de arejamento, o que reduz o consumo energético associado a este tipo de sistemas.
O Micro SBR AQUADEPUR® da ECODEPUR® foi concebido e testado de acordo com a norma europeia EN 12566-3, demonstrando eficiências de tratamento superiores ao exigido legalmente e permitindo responder a um eventual aumento das exigências regulamentares.
O funcionamento do Micro SBR AQUADEPUR®, ECODEPUR® baseia-se na Unidade de Controlo Compacta e no soprador de ar de membrana. A Unidade de Controlo Compacta garante a correta distribuição do fluxo de ar produzido pelo soprador de membrana, abrindo e fechando as válvulas para iniciar / interromper as operações de arejamento e descarga (também disponível como opção, o controlo de alimentação de efluente bruto e descarga de lamas em excesso).
O funcionamento padrão do Micro SBR AQUADEPUR®, ECODEPUR® consiste em dois ou três ciclos completos diários de AREJAMENTO – SEDIMENTAÇÃO – EXTRACÇÃO DE EFLUENTE TRATADO.
Neste reator, as operações de arejamento e decantação sucedem-se alternativamente, de forma cíclica. De modo a evitar ao máximo a introdução de perturbações ao sistema, as operações de decantação e descarga da água tratada não se processam durante os caudais de ponta. Adicionalmente, a perturbação originada pelas águas residuais afluentes durante os períodos de decantação e descarga é praticamente nulo, uma vez que estes períodos são regularizados nos períodos de caudal baixo.
Recomenda-se a utilização das Micro ETAR's ECODEPUR® AQUADEPUR® sempre que se pretenda obter níveis de eficiência no tratamento da água residual doméstica ao nível do tratamento secundário (biológico), em zonas não servidas por rede de esgotos ou se pretenda reutilizar a água tratada em rega.
A simplicidade da unidade de tratamento, aliada ao seu funcionamento automático permite com que a sua manutenção se restrinja a um conjunto de operações de rotina cuja frequência será ditada pela prática normal de exploração.